Monday, January 22, 2007

Sem Título

Terminado este Sábado. Ainda cheira a tinta!

Thursday, January 18, 2007

Filipe Pinto-Ribeiro - Um Grande Pianista Português

Um grande pianista português. De quem pouco se ouve falar. É pena.
Portugal é um país muito pequeno para um pianista tão grande. Somos sempre um país pequeno para aqueles que são verdadeiramente os Grandes Portugueses da actualidade.
Talvez os nossos filhos saibam aplaudir e reconhecer a obra dos seus contemporâneos, porque no Portugal de hoje não o sabemos fazer.

É pena.

Quem ainda não ouviu este pianista não tem ainda uma noção completa do nível de excelência que alguns músicos portugueses atingiram.

Deixo-vos a biografia e o que se diz em alguma imprensa. Sem necessidade de mais comentários.

Até já.

A saber mais em: http://www.filipepinto-ribeiro.com


Biografia

Doutorado com a máxima classificação pelo Conservatório Tchaikovsky de Moscovo, é considerado um dos músicos portugueses mais relevantes da actualidade.

Nasceu no Porto, em 1975.

Enquanto bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, estudou no Conservatório Tchaikovsky de Moscovo sob a orientação de Liudmila Roschina - Chefe de Cátedra de Piano - tendo concluído, com a classificação “Excelente” a todas as disciplinas, o Doutoramento em Interpretação Pianística.

Em Portugal, estudou com Helena de Sá e Costa e graduou-se com Pedro Burmester na Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo, no Porto.

Recebeu a influência de diversos mestres e participou com frequência em “Master-Classes” internacionais. Foi apreciado e aconselhado por alguns dos maiores nomes do panorama pianístico mundial, incluindo Elisso Virsaladze e Dmitri Bashkirov.

Actualmente, é Professor no Instituto Superior de Estudos Interculturais e Transdisciplinares, em Almada, e na Universidade Católica Portuguesa, no Porto. Tem orientado frequentemente “Master-Classes” de Piano.

O seu C.D. de estreia, interpretando obras de Modest Mussorgsky, Alexander Scriabin, Dmitri Schostakovich, Claude Debussy e Maurice Ravel, está em segunda edição (Numérica 1118). O C.D. “Berlin Sessions” (Numérica 1105), gravado pelo pianista na capital alemã, contendo sonatas de Domenico Scarlatti, Carlos Seixas, Ludwig van Beethoven, Richard Wagner e Serguei Prokofiev, obteve excelente recepção por parte do público e da crítica musical. Gravou um C.D. em duo com a pianista Rosa Maria Barrantes incluindo obras de Gabriel Fauré, Eric Satie, Claude Debussy, Francis Poulenc e Maurice Ravel (Numérica 1119).

Desenvolve uma intensa actividade solística e camerística, abrangendo um vasto repertório que se estende do Barroco até aos nossos dias. Fez a estreia em Portugal de obras como os 24 Prelúdios e Fugas Opus 87 de Dmitri Schostakovich, a Chaconne de Sofia Gubaidulina, o Concerto para Piano e Orquestra Opus 33 de Antonín Dvorák ou a versão para piano das Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz de Joseph Haydn.

Apresenta-se frequentemente a solo com diversas orquestras, como por exemplo com a Orquestra Filarmónica da Arménia, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Nacional do Porto, sob a direcção, entre outros, dos Maestros Marc Tardue, Roman Brogli-Sacher e John Nelson.

É director artístico do Schostakovich-Ensemble (DSCH).

Pianista laureado, tem actuado em algumas das principais cidades da Europa, Ásia e América, vendo o seu pianismo reconhecido como ímpar pela crítica especializada.

Imprensa

“Trata-se de um desafio supremo à técnica pianística e às capacidades expressivas e intelectuais do intérprete.
Filipe Pinto-Ribeiro, o primeiro pianista português a interpretar a integral dos 24 Prelúdios e Fugas Opus 87 de Dmitri Schostakovich em concerto, mostrou-se à altura do desafio.”
in Público 2/10/2006, Cristina Fernandes, Portugal

“Na sala de concertos Aram Khatchaturian, o público apreciou plenamente o som requintado, de “pérola”, do pianista Pinto-Ribeiro, acompanhado pela Orquestra Filarmónica da Arménia sob a direcção do mundialmente famoso maestro americano John Nelson.”
in AZG Armenian Daily 21/12/2005, Svetlana Sarkissian, Arménia

“Dotado de grande pujança física e uma sonoridade imperial, própria da sua escola e da sua personalidade, Filipe Pinto-Ribeiro mostrou uma técnica soberba, uma capacidade de manipulação do som notável, uso do timbre variado e capacidade de renovação e de surpresa nos efeitos sonoros.”
in Crítico Musical 3/5/2005, Henrique Silveira, Portugal

“Em suma, um programa de extraordinária coerência e inteligência que cativa logo à partida pelo seu grande sentido. Alia-se a este facto o imenso talento artístico de Filipe Pinto-Ribeiro.”
in Notas Soltas 3/11/2004, Fundação Calouste Gulbenkian, Portugal

“Em suma, um disco pensado, bem preparado e melhor executado.”
in Diário de Notícias 26/6/2004, Bernardo Mariano, Portugal

“Virtuosismo técnico, apurado sentido dos contrastes no plano estilístico, da cor sonora, dos ataques, articulações e dinâmicas, sentido dramático e da arquitectura musical.”
in Público 6/9/2003, Cristina Fernandes, Portugal

“O que realmente se destacou foi o extraordinário talento de Filipe Pinto-Ribeiro para transmitir, sem filtros, uma emoção que é raro encontrar nos dias que correm. Um recital construído de forma inteligente e interpretado de forma emocionante.”
in Público 6/7/2002, Teresa Cascudo, Portugal

“Numa interpretação extremamente virtuosa, o pianista português Filipe Pinto-Ribeiro demonstrou os seus talentos.”
in Das Corps 15/3/2002, Stefanie Klein, Alemanha

“Um pianista que alia a pujante solidez da escola russa, o sentido da forma e a sensualidade do som a uma fecunda imaginação musical.” in Público 12/1/2002, Cristina Fernandes, Portugal

“Pinto-Ribeiro: um dos grandes pianistas portugueses.”
in Focus 6/10/2001, Carlos Vaz Marques, Portugal

“Magnífico pianista.”
in Público 1/5/2001, Teresa Cascudo, Portugal

“O concerto de Filipe Pinto-Ribeiro na repleta Sala Rachmaninov da capital russa demonstrou o alto nível técnico do pianista e a capacidade de se expressar em diferentes estilos musicais.”
in Kultura 13/10/1999, Rússia

Tuesday, January 02, 2007

Cruz & Credo 8

Cruz: Ontem vi um episódio da Floribela.
Credo: E sempre é aquela trampa toda que dizem?
Cruz: Epá…aquilo…um tipo não devia gozar. A situação da rapariga não deve ser fácil.
Credo: Porquê?
Cruz: A miúda é filha de uma árvore pá. A mãe da criatura é uma árvore! Já viste o azar?
Credo: Azar?
Cruz: Sim pá, tas a ver a tipa a ir visitar a mãe e encontrar um gajo a mijar contra ela? Ou um cão a roçar-lhe as partes para espantar as pulgas?
Credo: Não fazia ideia! E é por isso que a miúda se chama Flor?
Cruz: Não! Isso da flor é porque a miúda tem a inteligência de um tubérculo. É burra que nem um rabanete!
Credo: …Pobrezita!